domingo, 10 de janeiro de 2010

Sentir-se amado e compreendido

Boa parte do sucesso de qualquer terapia está em que o impaciente paciente se sinta amado e compreendido. Não à toa Santo Agostinho (354-430) definiu felicidade como um estado em que a pessoa, amando os outros, se sente pelos outros amada (amare et amari).

É o que está implícito nas palavras que o escritor Alain de Botton (1969-) escreveu em seu twitter faz alguns dias: que ele encontra nos livros amados "um fragmento de mim nas palavras dos outros".

Toda vez que nos encontramos nos outros, sentimos que os outros nos compreendem, ou pelo menos estão aptos a nos compreenderem. Essa percepção desperta esperança, passamos a acreditar um pouco mais neste outro "impossível necessário" da condição humana: ser feliz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário