sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Novos gostos

Ler livros que habitualmente não leríamos. Experimentar novos gostos. Novos gêneros. Não morro de amores por livros de ficção científica, embora tenha gostado de alguns contos de Asimov (1920-1992). Mas faz parte da terapia literária testar novas leituras.

Comecei a ler Neuromancer, de William Gibson (1948-). O efeito é de certo estranhamento, certo desagrado, e também certa familiaridade, porque o autor tem a ver com cinema contemporâneo, com referências tecnológicas que já fazem parte do nosso dia a dia.

O tratamento consiste em ler algo que não leríamos de modo espontâneo, sair do cercado, sair da sintaxe habitual, do vocabulário já conhecido, entrar em novas terras, beber de outras bebidas, degustar outros sabores, mesmo sob o risco dos dissabores, que também contribuem para um dos "impossíveis necessários" desta vida: a sabedoria.

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