
Mutatis mutandis, é o que acontece quando entramos em sebos e deparamos com livros sujos e maculados, mas nos quais ainda vibram a poesia, a verdade, a intuição, ou até mesmo tiradas de humor e manifestações de bom-senso, que também são coisas preciosas.
A passagem do tempo castiga os livros, sobretudo quando os que estão perto deles não cuidam, não valorizam aqueles bens. Mas para quem conhece o poder terapêutico da leitura é um lufada de ar puro, é um bálsamo, um lenitivo encontrar obras que, cheirando mal ou caindo aos pedaços, guardam ainda sinais de sensibilidade e inteligência.
Gosto do cheiro de livro velho, tanto quanto do novo. Mas o velho tem mais efeito "terapêutico".
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