
A crônica "Matemática de favela" começa assim:
"Eu fui fazer um pacto com o diabo, mas ele disse pra entrar na fila, número 432 era minha senha."
Outra, "Vida jovem em promoção", em que leio:
"Um dia a gente vai entender por que o nosso ensino é atrás de tantas grades, por que é mais barato sermos treinados segurando uma pistola e matando outro periférico do que estudando algo útil."
Ferréz nos diz que estamos ferrados. E eu penso que, mesmo os que se consideram a salvo, fora da periferia, fora da região ferrada, ferrados igualmente estão. Talvez até mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário