Ler Erasmo e sobre Erasmo. O de Rotterdam. O que amava os livros. O escritor atento. Um tanto elitista. Avesso a conflitos. Harmonizador. Homem do limite. Entre a decadência do final da Idade Média e a impaciência do início do Renascimento. Como faz ver Stefan Zweig, um humanista que fracassou e triunfou.
Seu fracasso é terapêutico. Aprendemos que é impossível vencer com palavras a violência, a estultícia, o fanatismo. Erasmo perdeu o jogo. Sua liderança intelectual e espiritual foi substituída pela intolerância de Roma e pela intolerância de Lutero. Aprendamos com ele a perder o jogo.
Mas também é terapêutico o seu triunfo. Ao longo de 5 séculos, seus livros continuam vivos. Em especial o Elogio da loucura. Lá, Erasmo confronta nominalistas, tomistas, albertistas, ockamistas, escotistas... e o faz com a voz da loucura, uma forma inteligente de entender as sutilezas da estupidez humana, da nossa estupidez.
Só assim para entender a nossa estupidez!
ResponderExcluirAbraço
Ola!
ResponderExcluirChegando para conhecer seu espaço.
Vou passar com calma
e depois volto para comentar.
Se gostar de poesia
vou adorar vê-lo no meu canto.
Bjins entre sonhos e delírios