
"Chegará o tempo em que chamaremos uma pessoa em qualquer lugar da Terra simplesmente discando um número. A pessoa será localizada automaticamente, quer esteja em pleno oceano, no coração de uma grande cidade ou atravessando o Saara. Este dispositivo sozinho pode mudar as formas da sociedade e do comércio tanto quanto já fez o telefone, seu primitivo antepassado."
Outro escritor. Antes disso. Em 1909, E. M. Forster retrata o que aconteceria um século depois no seu conto The machine stops. Ou seja, agora. Pessoas vivendo isoladas em pequenas células (refere-se a um small room), podendo comunicar-se com qualquer pessoa no mundo por meio de um pneumatic post... e vendo o rosto do outro numa blue plate, uma placa azul...
Exercícios dessa natureza nos levam longe demais. E isso é outra forma de terapia literária. Transcender o presente. Prever o imprevisível.
Que bela terapia foi/é encontrar seus pequenos grandes textos, nesta manhã em que escuto a chuva tocar piano nos telhados da minha casa! Algo de realmente bom na net! Obrigada =não pela parte, mas pelo todo que me toca.
ResponderExcluirUm abraço.
Em tempo: em Natal, em 1909, Manuel Dantas publicou uma 'plaquete', prevendo o advento da televisão e do celular: "Natal daqui a 50 anos".
ResponderExcluirAbraços.