quarta-feira, 28 de julho de 2010

Paradoxos terapêuticos

Há vários anos, volta e meia, retorno às páginas de G. K. Chesterton (1874-1936). Autor de paradoxos, como este: "Talvez não exista nenhuma outra coisa de que extraímos menos verdade do que os truísmos; em especial quando eles são realmente verdadeiros." (O homem eterno, pág. 138)

O paradoxo quebra nossos paradogmas. O paradoxo é uma verdade que entra em nossa mente por uma janela diferente. O paradoxo não nos deixa parados. Por isso é terapêutico.

Referindo-se ao Império Romano, escreve: "De fato nas aparências o mundo antigo ainda estava no auge de sua força: é sempre nesse momento que a fraqueza mais profunda se instala." (O homem eterno, pág. 222)

Estou citando livro recentemente publicado pela Mundo Cristão, em cuja capa aparece o oito do infinito: O homem eterno. Tradução muito boa, aliás, garantindo a fluidez do estilo chestertoniano.

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