Nenhum jornal.
Nenhuma linha de texto algum.
Nada.
Os olhos passeiam por aí.
Fazendo do mundo um livro.
Um livro de muitas ilustrações e infinitas vozes.
As pessoas se tornam personagens.
As ações cotidianas, metáforas vivas.
Os pensamentos esparsos atuam como narrador.
A respiração é poética.
As tragédias estão nas ruas.
As comédias em todas as esquinas.
Comer o mundo com os olhos.
A leitura do real é também uma real leitura.

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